Bauman nos motivou a encarar um grande desafio contemporâneo: entender as mudanças que o advento da modernidade líquida produz na condição humana. E esse desafio orienta repensamos os velhos conceitos que costumavam cercar as narrativas de nossas vidas.
Enviado por NPECulturais
em 28/11/2011
Esta matéria publico em homenagem a Professora Jaqueline Oliveira
que tanto me citava Bauman, autor de Amor líquido.
Esse livro é ótimo, ilustra como a lógica do mercado (indivíduos livres e racionais que trocam entre si) pode ultrapassar a esfera economica e se instaurar em muitos aspectos de nossa vida. No caso, o autor mostra como as relações afetivas/sexuais na contemporaneidade são dominadas por essa lógica, onde se por um lado há uma libertação dos valores tradicionais monogamicos que aprisionam o amor em caixinhas pré-estabelecidas, por outro a descartabilidade das pessoas (como se fossem produtos, ou ações) diante de um mecanismo competitivo de busca por sexo torna as relações vazias de sentido. Uma bela síntese das contradições da pós-modernidade em que vivemos.
Esse livro é ótimo, ilustra como a lógica do mercado (indivíduos livres e racionais que trocam entre si) pode ultrapassar a esfera economica e se instaurar em muitos aspectos de nossa vida. No caso, o autor mostra como as relações afetivas/sexuais na contemporaneidade são dominadas por essa lógica, onde se por um lado há uma libertação dos valores tradicionais monogamicos que aprisionam o amor em caixinhas pré-estabelecidas, por outro a descartabilidade das pessoas (como se fossem produtos, ou ações) diante de um mecanismo competitivo de busca por sexo torna as relações vazias de sentido. Uma bela síntese das contradições da pós-modernidade em que vivemos.

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