Arquivo do blog

sexta-feira, março 30, 2012

Erva-de-passarinho: Proliferação Ou Erradicação?

Não é que passarinho fume uma erva ou tome um mate... Brincadeira gente!


Mas a erva-de-passarinho hoje, embora possua propriedades curatívas; é um problema
que vem ceifando nossas amigas árvores. É muito importante a leitura e compreenção deste tema e sua divulgação via compartilhamento pelas redes sociais. Leve á sério a natureza. Preserve e proteja o meio ambiente. O nosso silêncio será a nossa culpa amanhã!

O artigo tem como finalidade descrever o positivismo e o negativismo da erva - de - passarinho num ecossistema.

A erva-de-passarinho é uma planta superior, parasita, que ataca geralmente as plantas lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até sua morte se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda de passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. De acordo com Gêiser [2]
Relação desarmônica º Interespecífica º Parasitismo º hemiparasita
Relação desarmônica ou negativa, quando um dos dois indivíduos é prejudicado na associação.
Interespecífica são relações entre espécies diferentes. Já o parasitismo
acontece em organismos que se instalam no corpo de outros seres para deles extrair alimento. Esses organismos são chamados parasitos, e os seres que lhes servem de alimento e moradias são conhecidas como hospedeiros.
Apesar de não causar a morte, pelo menos imediata, de seu hospedeiro, enfraquece e prejudica suas funções orgânicas, sendo responsável por várias de suas doenças.
Encontramos representantes de parasitas nos mais variados dos grupos de organismos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, vermes, insetos e até mesmo alguns vegetais.







 De difícil combate, a erva emite raízes especiais denominadas haustórios, que penetram no caule e nos ramos da planta hospedeira, sugando-lhe a seiva e causando sua degeneração. Os biólogos não sabem dizer exatamente quanto tempo uma árvore contaminada pela erva-de-passarinho demora a morrer. O tempo de vida da árvore, após a contaminação, depende de sua espécie, da qualidade do solo e de seu nível de estresse, que esta ligada ao local onde esteja fixada e ao nível de poluição do ar no lugar onde viver.
Erva-de-passarinho, segundo os agrônomos, é uma planta superior, daninha, parasita, que ataca geralmente as plantas tropicais, lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até a morte da planta se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda dos passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. Plantas como azaléias, primaveras  e jacarandá, entre outras, são as preferidas por essa praga. Não existe nenhum remédio para acabar com ela, a não ser arrancá-la uma a uma dos galhos e jogá-las fora.

 Beneficidade da erva-de-passarinho
 
A erva-de-passarinho, Struthantus flexicaulis, o seu suco das folhas frescas, é recomendado para: Bronquites, pneumonia, pleurisias, hemoptises, dores no peito, pontadas e outras afecções respiratórias. O chá das folhas, por decocção (cozimento): Doenças do útero e hemorragias.

 Erradicação da erva-de-passarinho
 
O combate é feito única e exclusivamente através da poda, que deve ser feita preferencialmente durante o inverno, pois as folhas das árvores secam e a praga fica mais visível. A erva de folha graúda, é mais visível e fácil de ser combatida, dificilmente volta a se manifestar sozinha na árvore após esta ser podada. Já a erva de folha miúda volta a se desenvolver caso seja deixada uma única folhinha. Muitas vezes, seu hospedeiro precisa, além da poda, enfrentar uma raspagem.

A minha opinião é que desta forma podemos de alguma maneira chamar a atenção não só da zona rural como também da zona urbana, no que diz respeito à epígrafe deste artigo.
Verifica-se a simbiose entre a erva-de-passarinho (hemiparasita) e os pássaros. Como também relata à importância do vegetal como planta medicinal. Em contrariedade se vê literalmente a parasitologia colossal da erva-de-passarinho no seu hospedeiro.
Desta forma tento chamar a atenção, do poderio floral que temos em nossas mãos, para sabermos se podemos extingui-la ou preservá-la em nossa biodiversidade.

Obrigado a todos os que leram e compreendem a relevância deste tema tão delicado.

Leia mais aqui;

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião e seus interesses serão bem recebidos e respeitados.